sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Rio Grande do Sul tem menor mortalidade infantil
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Xama pré-vestibular popular
Agricultura familiar ocupava 84,4% dos estabelecimentos agropecuários
Dos 80,25 milhões de hectares da agricultura familiar, 45% eram destinados a pastagens, 28% a florestas e 22% a lavouras. Ainda assim, a agricultura familiar mostrou seu peso na cesta básica do brasileiro, pois era responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo e, na pecuária, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves e 30% dos bovinos. A seguir, as principais informações sobre a agricultura familiar no Censo Agropecuário 2006.
Conceito de “agricultura familiar” é definido por lei
Para ser classificado como agricultura familiar no Censo Agropecuário (e segundo a Lei nº 11.326), o estabelecimento precisava atender simultaneamente às condições detalhadas na publicação Agricultura familiar – Primeiros Resultados (páginas 14 a 18). Os estabelecimentos não enquadrados nesses parâmetros foram designados como “não familiares”1.
O mais freqüente é que uma família esteja associada a apenas um estabelecimento agropecuário, mas existem exceções. Assim, ao considerar cada estabelecimento como uma unidade familiar, o Censo Agro 2006 pode conter pequena superestimação. Mas esta variação não seria muito significativa, pois, segundo a PNAD 2007, produtores com mais de uma área de empreendimento representavam apenas 0,8% do total.
84,4% dos estabelecimentos agropecuários eram de agricultura familiar
No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4.367.902 estabelecimentos da agricultura familiar, ou 84,4% do total, ocupando 80,25 milhões de hectares, ou seja, 24,3% da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Já os estabelecimentos não familiares representavam 15,6% do total dos estabelecimentos, mas ocupavam 75,7% da sua área.
A concentração também é mostrada comparando-se a área média dos estabelecimentos familiares (18,37 há) com a dos não familiares (309,18 há).
Dos 80,25 milhões de hectares da agricultura familiar, 45% eram destinados a pastagens (Tabela 1.1), 28% com matas, florestas ou sistemas agroflorestais e, por fim, 22% com lavouras. A agricultura não familiar também seguia esta ordem, mas a participação de pastagens e matas e/ou florestas era um pouco maior (49% e 28% respectivamente), enquanto que área para lavouras era menor (17%).
Destaca-se a participação da área das matas destinadas à preservação permanente ou reserva legal e de áreas utilizadas com matas e/ou florestas naturais: em média, 10% e 13%, respectivamente, nos estabelecimentos familiares.
Grande parte da cesta básica vem da agricultura familiar
Apesar de cultivar uma área menor com lavouras e pastagens (17,7 e 36,4 milhões de hectares, respectivamente), a agricultura familiar é responsável por garantir boa parte da segurança alimentar do país, como importante fornecedora de alimentos para o mercado interno.
Em 2006, a agricultura familiar era responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café (parcela constituída por 55% do tipo robusta ou conilon e 34% do arábica), 34% do arroz, 58% do leite (composta por 58% do leite de vaca e 67% do leite de cabra), 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%).
37% dos parentes do produtor que trabalhavam na agricultura familiar eram analfabetos
As informações sobre educação na agricultura familiar revelam avanços, mas também desafios: entre os 11 milhões de pessoas da agricultura familiar e com laços de parentesco com o produtor, quase 7 milhões (63%) sabiam ler e escrever. Mas por outro lado, existiam pouco mais de 4 milhões de pessoas (37%) que declararam não saber ler e escrever, principalmente de pessoas de 14 anos ou mais de idade (3,6 milhões de pessoas). Este tema ainda é um grande desafio, e merecerá uma análise mais detalhada no futuro.
Ainda relacionado com o grau de escolaridade e qualificação da mão de obra, impressiona o baixo número de pessoas que declarou possuir qualificação profissional: apenas 170 mil pessoas na agricultura familiar, e 116 mil pessoas na não familiar.
Agricultura familiar gera um terço da receita dos estabelecimentos agropecuários do país
A agricultura familiar respondia por 1/3 das receitas dos estabelecimentos agropecuários brasileiros (Tabela 1.8). Esta participação menor nas receitas em parte é explicada porque apenas três milhões (69%) dos produtores familiares declararam ter obtido alguma receita no seu estabelecimento durante o ano de 2006, ou seja, quase 1/3 da agricultura familiar declarou não ter obtido receita naquele ano.
Os três milhões de agricultores familiares com alguma receita de vendas dos produtos dos estabelecimentos tinham receita média de R$ 13,6 mil, especialmente com a venda de produtos vegetais, que representavam mais de 67,5% das receitas obtidas. A segunda principal fonte de receita da agricultura familiar eram as vendas de animais e seus produtos (21%). Entre as demais receitas se destacavam a “prestação de serviço para empresa integradora” e de ”produtos da agroindústria” familiar.
Trabalhavam na agricultura familiar 74,4% dos ocupados em estabelecimentos agropecuários
O Censo Agropecuário registrou 12,3 milhões de pessoas trabalhando na agricultura familiar (74,4% do pessoal ocupado no total dos estabelecimentos agropecuários) (Tabela 1.6), com uma média de 2,6 pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas. Os estabelecimentos não familiares ocupavam 4,2 milhões de pessoas, o que corresponde a 25,6% da mão de obra ocupada.
Entre as pessoas da agricultura familiar, a maioria eram homens (2/3), mas o número de mulheres ocupadas também era expressivo: 4,1 milhões de mulheres (1/3 dos ocupados).
13,7% dos estabelecimentos familiares eram dirigidos por mulheres
Pouco mais de 600 mil estabelecimentos familiares (13,7%) eram dirigidos por mulheres, enquanto que na agricultura não familiar esta participação não chagava a 7%.
Pessoas que estavam há 10 anos ou mais na direção dos estabelecimentos eram 62% dos que conduziam a atividade produtiva da agricultura familiar (Tabela 1.4). Os estabelecimentos dirigidos por pessoas com menos de 5 anos de experiência representam apenas 20% da agricultura familiar.
74,7% dos agricultores familiares eram proprietários e 5,6% eram produtores sem área
Entre os 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultores familiares, 3,2 milhões de produtores eram proprietários (Tabela 1.3), representando 74,7% dos estabelecimentos familiares e 87,7% de sua área. Outros 170 mil produtores se declararam na condição de “assentado sem titulação definitiva”. Entretanto, 691 mil produtores tinham acesso temporário ou precário às terras, seja como arrendatários (196 mil), parceiros (126 mil) ou ocupantes (368 mil). Os estabelecimentos menos extensos eram os de parceiros, que contabilizaram uma área média de 5,59 ha.
O Censo Agropecuário 2006 identificou 255 mil produtores sem área (extrativistas, produtores de mel ou produtores que já tinham encerrado sua produção em áreas temporárias2) e 95% deles (242 mil) eram de agricultores familiares, o que equivale a 5,6% total destes agricultores.
Agricultura familiar gerou 38% do valor total da produção dos estabelecimentos
Cerca de 3,9 milhões de estabelecimentos familiares declararam algum valor de produção, cujo total atingiu R$ 143,8 bilhões em 2006 (Tabela 1.10). A agricultura familiar foi responsável por 38% (ou R$ 54,4 bilhões) desse total. A produção vegetal gerou 72% do valor da produção da agricultura familiar, especialmente com as lavouras temporárias (42% do valor da produção) e permanentes (19%). Em segundo lugar vinha a atividade animal (25%), especialmente com animais de grande porte (14%).
O valor médio da produção anual da agricultura familiar foi de R$ 13,99 mil. A criação de aves tinha o menor valor médio (R$ 1,56 mil), e a floricultura o maior (R$ 17,56 mil).
A agricultura não familiar apresentou o maior valor de produção na maioria das atividades, mas era majoritária em algumas delas: deteve 56% do valor da produção de animais de grande porte, 57% do valor agregado na agroindústria, 63% na horticultura e 80% na extração vegetal no país.
______________________
1 Entre os estabelecimentos que não se enquadram na Lei 11.326 estão os pequenos e médios, quer pelo limite de área quer pelo limite de renda, e também as terras públicas. A melhor identificação destes grupos será um dos temas da agenda futura de trabalho.
2 Manual do Recenseador, IBGE, 2007, p.25: “Também foram consideradas unidades de produção as não situadas em determinada terra, como produtores de mel, produtores em leitos de rio na época da vazante, produtores em faixa de proteção ou acostamento de estradas, produtores de carvão vegetal que possuem os fornos e trabalham adquirindo lenha de terceiros, produtores em área de águas públicas para exploração da aquicultura e atividades de extração, coleta ou apanha de produtos que são extraídos de matas naturais”.
BAITA PEDIDA PARA FEDERAL!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Há 1 bilhão de famintos no mundo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs58K6TIGDdBMU3et_Z6uDgRhQu8a4R_jgcArnW4iLiqirrdJ79H9buf3PWBcYuS8ePlsnou5HS0rYOJ69hEj9maIaiISPhnrDw9I05iLOXFC3q9cAdKCJfOedhPqgKmvCYcdRUpG91Q/s320/fome.jpg)
Balanço Energético II
A quantidade de radiação solar em latitudes polares varia enormemente durante o ano. Durante o verão, as regiões polares recebem muito mais energia do que os trópicos, enquanto que no inverno praticamente não recebem nada. Enquanto isso, os trópicos recebem constantemente a radiação solar no decorrer do ano (com pequenas variações sazonais).
Como resultado, em um inverno hemisférico, a diferença da radiação solar entre o equador e o pólo é muito grande – uma situação perfeita para dar início à circulação atmosférica.
Essa diferença de energia conduz à formação de um sistema de tormentas de médias latitudes quando o calor se move das zonas fontes do equador para as zonas de déficits das regiões polares.
Em contraste, o verão tem aquecimento similar no equador e nos pólos, por isso as tormentas das latitudes médias perdem sua fonte de energia. As tempestades de verão tendem a ser pequenas e de escala local.
O aquecimento da Terra e de sua atmosfera produz um padrão de circulação atmosférica, e até mesmo as estações. A diferença de aquecimento solar entre o dia e a noite também produz um intenso ciclo diário de temperaturas superficiais.
Por que a Terra não é mais quente?
Dualidade dos fluxos de radiação – Ao mesmo tempo em que a energia solar aquece o planeta (a luz que se vê), outra radiação está sendo emitida em ondas longa, chamada radiação infravermelha termal (radiação que não se vê).
A energia não permanece no ambiente terrestre permanentemente, senão a Terra se aqueceria indefinidamente. As rochas, o ar e os mares aquecidos emitem radiação termal.
Muita dessa radiação termal, que se encontra principalmente na forma de energia de onda longa (infravermelho), viaja diretamente para o espaço, permitindo que a Terra se esfrie.
Tal radiação é invisível aos olhos humanos, mas nossas mãos podem sentir a radiação por meio do fogo ou de um motor.
domingo, 13 de setembro de 2009
Orientação Espacial
Observando o movimento aparente do sol, conseguimos encontrar os pontos de referência com aproximação aceitável, pois os pontos cardeais são determinados com base nesse movimento.
O nascer ocorre sempre do mesmo lado - é o leste – embora o lugar exato varie no decorrer do ano.
O lugar aonde o sol se põe é o oeste. Tendo essa orientação Leste-Oeste conseguimos determinar as demais. Para isso, basta usarmos a Rosa-dos-ventos.
Os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais formam uma figura chamada Rosa-dos-ventos, fundamental para indicar corretamente as direções de deslocamentos.
Pontos Cardeais:
#Norte (N);
#Sul (S);
#Leste (L);
#Oeste (O).
Pontos Colaterais:
# Nordeste (NE) - entre o Norte e o Leste;
#Noroeste (NO) - entre o Norte e o Oeste;
#Sudeste (SE) - entre o Sul e o Leste;
#Sudoeste (SO) – entre o Sul e o Oeste.
Pontos Subcolaterais:
#Norte-Nordeste (NNE);
#Norte-Noroeste (NNO);
#Sul-Sudeste (SSE);
#Sul-Sudoeste (SSO);
#Leste-Nordeste (LNE);
#Oeste-Noroeste (ONO);
#Oeste-Sudoeste (OSO).
sábado, 29 de agosto de 2009
Tempo X Clima
# Tempo é o estado médio da atmosfera, em um dado intervalo de tempo e em um dado lugar. Trata de eventos específicos.
A Meteorologia, pela aplicação da física clássica e da matemática, estuda o estado físico, químico e dinâmico da atmosfera e as interações entre este e a superfície terrestre, ou seja, estuda o tempo meteorológico.
Exemplos:
“No dia do jogo, o céu estará de claro a parcialmente nublado.”
“Formação de geadas nos próximos dias, no RS. ”
# Clima são as características da atmosfera inferidas de observações contínuas durante um longo período (30 anos), em um determinado lugar. Médias, condições extremas e probabilidades de freqüência de ocorrência de determinadas condições do tempo. Trata, portanto, de generalizações.
A Climatologia, pelo uso da estatística, estuda os parâmetros meteorológicos e suas inter-relações, através de valores médios, freqüências, variações e distribuição geográfica, ou seja, o clima.
Exemplos:
“Temperatura média do mês de junho é a mais alta dos últimos cinco anos”
“Um novo El Niño deverá manifestar-se em 2002”
Gurizada do Xama pré-vestibular, coloco algo de populção na próxima!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Pranto
perdido num pranto
Um pranto profundo,
um pranto só meu
Que por conta da güaina,
que me deu esperança
Que dizia que o sonho
nunca iria acabar
Mas no fundo mesmo
ELA só queria era ver,
ELA queria ver o meu pranto rolar...
...(e o meu pranto rolou)
Balanço Energético - I
#Se alguém pudesse viajar para as camadas mais externas da atmosfera e mantivesse uma superfície plana perpendicularmente aos raios solares por muitos anos e durante as horas do dia, seria descoberto que cerca de 1.368 Watts/m-2 são recebidos na alta atmosfera.
#Nem toda a energia é absorvida pela Terra. Cerca de 30% do total da energia solar que atingem são refletidos de volta ao espaço pelas nuvens, aerossóis atmosféricos, superfícies refletoras e até mesmo as ondas no oceano.
#Os 70% restante são absorvidos pela terra, ar e oceanos. A radiação absorvida é principalmente na forma de radiação ultravioleta, radiação visível, e radiação infravermelho-próximo.
#Absorção da energia solar aquece a superfície do planeta e a atmosfera e faz da vida na Terra possível.
#A maior parte da energia solar é depositada nas regiões tropicais. Isso é porque a inclinação do eixo rotacional da Terra é quase perpendicular ao plano da eclíptica.
#As latitudes polares recebem em média menos energia do que a região do equador.
#Se a inclinação do eixo terrestre fosse exatamente perpendicular ao plano da órbita ao redor do Sol, não haveria as diferentes estações do ano.
#O clima em Janeiro seria o mesmo de Abril ou de Julho por toda a Terra.
http://earthobservatory.nasa.gov
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRscEA0kmWKbFDkgBKeMrQNjxDNfojgmuV_eIo0pfrTuINGu2hLi_Wt_RZZ_BJKkSfk6sMRofUCB6Y8vJrg35YRVcTmGs4K_okSeFvkIohd8ggY8iGrJIB8yoebpEyS250B-KsP8_rZA/s200/pablo_neruda.gif)
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e pelos ladrilhos
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer a minha vida,
aragem de roseira, trigo do vento,
e desde então sou porque tu és
e desde então és, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Quadro da Geografia da França (Paul Vidal de La Blache)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGCu8duN4ucqYVee2qCh3BHjDHTqPTD39d245suzmBRRm5frpbozB57MjIsJ9VkH7tJIpCy57jtoUvUcsaHjWvE5akSUi-t2apI5DWq2VsqAB6x3HS8Ge18_IrLUh9j8wp7G-3vpi56g/s320/Paul+Vidal+de+La+Blache.jpg)
Segundo La Blache, existe um forte co-relação entre o homem e o solo, e na França isso não é diferente. O autor salienta que nesse país, as marcas de um caráter original de antigüidade e de continuidade foram fundamentais para esse processo de identificação regional. Desde muito cedo os estabelecimentos humanos parecem ter adquirido ali a fixidez; os seres humanos ali se detiveram porque encontraram, juntamente com os meios de subsistência, os materiais de suas construções e de suas indústrias. Assim, durante longos séculos ele levou uma vida local, que esteve diretamente ligada com os sumos da terra. Essa adaptação (exploração!) se desenvolveu graças aos hábitos transmitidos e mantidos sobre os lugares em que eles haviam nascidos (influência histórica e social = Gênero de Vida).
Para se entender se a França constitui um ser geográfico ou não, o autor diz que é necessário analisar, primeiramente, quais foram nesse país as relações presente entre o homem e o meio. “É preciso partir da idéia de que uma área (“contrée”) é um reservatório onde dormem energias das quais a natureza depositou o germe, mas cujo emprego depende do homem. É ele que, ao submetê-la ao seu uso, ilumina sua individualidade. Ele estabelece uma conexão entre traços esparsos; os efeitos incoerentes de circunstâncias locais, ele substitui por um concurso sistemático de forças. É então que uma área adquire precisão e se diferencia, tornando-se em sentido amplo como uma medalha esculpida pela efígie de um povo”.
Na França, esse estágio de equilíbrio física e humana é atingido muito cedo, antes que a maioria dos demais países. O estado Frances é um destes países que há mais tempo adquiriu sua fisionomia, deixando o estágio rudimentar em seu passado, após dominar os recursos geográficos.
“O quadro geográfico não deve se sobrepor à introdução histórica, nem sobre toda a obra da qual ele é o prefácio”. A principal conclusão sobre esse quadro na França pelo autor é que uma área não sobrevive somente por sua vida própria, ela vai sofrer influencias de penetrações externas, ou seja, devemos entender o espaço como algo vivo. E, a medida que sua civilização aumenta, aumenta a relação do local (particular) com o global (geral). “Revoluções econômicas como aquelas que se desdobram nos nossos dias imprimem
uma agitação extraordinária à alma humana; elas põem em movimento uma multidão de desejos, de ambições novas; elas inspiram em alguns lamentações, em outros, quimeras. Mas este dilema não deve nos subtrair o fundo das coisas. Quando uma rajada de vento agita violentamente uma superfície de água muito clara, tudo vacila e se mescla; mas, em um determinado momento, a imagem do fundo se desenha outra vez. O estudo atento daquilo que é fixo e permanente nas condições geográficas da França deve ser ou deve tornar-se mais do que nunca o nosso guia”.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Sistemas Agrícolas
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUZ_lIi1YkCej1fuIdkrYUbjVytIc9r1kny_olY0bkOwxppaDeXgDnCbyJUkqPeeshdkYiOVQlqUto0rtFQ109RnBK1vF68WhwlJopuXW3H9eNMgk5qRXzyxmyhbbw2ndh5HJ-3qdx-w/s200/imagem+30+(extensivo).jpg)
Jacques Diouf - Relatório sobre a fome no mundo 2002 – FAO / ONU
Na pecuária, por exemplo, o rendimento é avaliado pelo número de cabeças por hectare. Quanto maior a densidade de cabeças, independentemente do gado estar solto ou confinado, maior a necessidade de ração, de pastos cultivados e de assistência veterinária. Com tudo isso, há um aumento da produtividade e do rendimento, que são características da pecuária intensiva. Quando o gado se alimenta apenas em pastos naturais, a pecuária é considerada extensiva e geralmente apresenta baixa produtividade.
· Intensivo:
*Principais agentes: capital e trabalho;
*Agente secundário: terra;
*Alto rendimento por hectare;
*Países desenvolvidos.
*Principal agente: terra
*Pouca mecanização
*Baixo rendimento por hectare*Países subdesenvolvidos
Deseos
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh9KGjxnA33Ii0047ZE8TsCtGWZCNC5ll0rMyEV3B9u3MGQQkIeGbcAkEGOAyXRfp3cDCLDhjX8mQgkCrZE8HAsEXIwsRAJeRGpPv2c_DHGfHgtQLhUXfcH7VLGrstdy6zlwIU8Zzp8A/s200/deseos.jpg)
A Plantation
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigwN2-kwnX_g5hxZgH6VuM7QLXT9OJTrLIWP6xucKSJLUXK15jkPE_x2i6zA4hx2Nz78QnV-R4tu8v7SBJ4T6ZiluvjZYsxutnVAjbTRcOBWDFoKzTxo42wUwkUKcdwK1SISkE8p_I-g/s200/imagem+54+plantation-slaves.jpg)
Atualmente, esse sistema persiste em várias regiões do mundo subdesenvolvido (Brasil, Colômbia, América Central, Gana, Costa do Marfim, Índia, etc.), utilizando além de mão-de-obra assalariada, trabalho semi-escravo, que não envolve pagamento de salário. Trabalha-se em troca de moradia e alimentação. No Brasil, encontramos plantations em vastas porções do território, com destaca para as áreas que cultivam café e cana-de-açúcar, dois dos nossos principais produtos agrícolas de exportação.
Ao lado das plantations sempre se instalam pequenas e médias propriedades policulturas, cuja produção alimentar abastece os centros urbanos próximos.
RESUMINDO:
*Grande propriedade (latifúndio);
*Produção voltada para o mercado externo (exportação);
*Forma de exploração típica de países subdesenvolvidos;
*Mão-de-obra assalariada, semi-escrava ou escrava;
*Monocultura.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
As Empresas Agrícolas
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9MDraYdIyPkiGPcdZpt0WoEkt31izAEu3uPt8pNHrlBZedYLJSUOg0HFeDMw1JuWHosZl35AkGtDsOOM7H52ihp2v3bR_3Il7IU5P-VjK7cHRx-gg-kFZvn34fTIwdMVK8x9WKpAQ9w/s200/imagem+33+(empresa).jpg)
RESUMINDO:
*Capitalizadas;
*Médias/grandes propriedades;
*Desenvolvimento tecnológico;
*Produtividade muito alta;
*Países desenvolvidos;
*Produção voltada para o mercado interno e externo;
*Funciona como uma empresa.
domingo, 19 de julho de 2009
Retratos de Maria
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCReEHEAJz1y9009nMPvdW8yPXd7aW9nlopd19AFV5hDFxIgNsxhmQrwbFZXb1-gUkKc2FG_5bHzNA8478jqcs1wkPGt2m-lloJ9OqnZSPJLPbltNwzVkFL-Pz1gFYgmFOzIRhAwdzBA/s200/maria.bmp)
Eu tenho no meu baú.
Maria Carmem, das Dores,
Maria dos meus amores,
Mas nenhuma como tu!...
Maria das alegrias,
Das magoas e das tristesas.
Maria das incertezas
Que a minha vida povoou...
Credito às tantas Marias,
O que uma delas semeou!...
Agricultura de Jardinagem
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBwhb8_6ABoszsTM-96RfT7KZTRpHk3q_P4l3QRGIoKCnugOAYuOMhAVTjLuRNipXtrhO5K9KfJEcBBJa3MHVAN5ohrN8OdZ6NciS4ivQEYUjOYKLj8LEKzVeBDMhRkRszTQwxc8wPng/s200/imagem+32+(jardinagem).jpg)
Tal como a agricultura de subsistência, esse sistema é praticado em pequenas e médias propriedades cultivadas pelo dona da terra e seus familiares ou em parcelas de grandes propriedades. A diferença é que nelas se obtém alta produtividade, através do selecionamento de sementes, da utilização de fertilizantes, da aplicação de avanços biotecnológicos e de técnicas de preservação do solo que permitem a fixação da família na propriedade por tempo indeterminado, Não há necessidade de ela se deslocar para outra área. Em países como as Filipinas, a Tailândia, a Indonésia, etc., devido à elevada densidade demográfica, as famílias contam com áreas muitas vezes inferiores um hectare e as condições de vida são bastante precárias.
Em países que realizaram reforma agrária – Japão e Taiwan – e ao redor dos grandes centros urbanos de áreas tropicais, após a comercialização da produção e a realização de investimentos para a nova safra, há um excedente de capital que permite melhorar, a cada ano, as condições de trabalho e a qualidade de vida da família. Na China, desde que forma extintas as comunas populares, após a morte de Mao Tse-Tung, em 1976, houve um significativo aumentos da produtividade. A produção é predominantemente obtida em propriedades muito pequenas (inferiores a um hectare por família) e em condições de trabalho em geral ainda precárias. Devido ao excedente populacional, a modernização da produção agrícola foi substituída pela utilização de enormes contingentes de mão-de-obra. No entanto, em algumas províncias litorâneas, está havendo um processo de modernização, impulsionado pela expansão de propriedades particulares e da capitalização proporcionada pela abertura econômica de 1978. Sua produção é essencialmente voltada para abastecer o mercado interno.
RESUMINDO:
*Pequena/média produtividade;
*Mão-de-obra familiar;
*Alta produtividade:
-Seleção de sementes;
-Fertilizantes;
-Preservação do solo;
-Avanços biotecnológicos.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O amor, quando se revela...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVvxsRJFgdDqtjTWiQQjIHWG8Ca_d3bsVH2q8gNZYYQ3Z2vOHy5GOOZJ6XaT_MAtJGG863sqLbLFoe1qhdv_j76S0FUJ-KMkkyZvavCUdyLmEOvnkd56XPbS_2PC9beheC-6GPhuEt5Q/s200/pessoa2.jpg)
A Agricultura Itinerante de Subsistência e a Roça:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmhT3JsCF3ehReyrulTcvt_1WJvHHcORwGqTy1-K34ksycA6MUEI4W12gMgyaNSKoNSanRf4tzSXpuPcry6tUbqX_jR_VIg5YMwgbtsdJSLeM-es9OPEK8wybdrs7kImfl-Voq_LNS7g/s320/imagem+31+(ro%C3%A7a).jpg)
Em regiões miseráveis do planeta, a agricultura de subsistência está voltada às necessidades imediatas de consumo alimentar dos próprios agricultores. A produção destina-se à subsistência da família do agricultor, que se alimenta praticamente apenas daquilo que planta. Tal realidade ainda existe em boa parte dos países africanos, em regiões do Sul e Sudeste Asiático e a América Latina, mas o que prevalece hoje é uma agricultura de subsistência voltada ao comércio urbano.
O Agricultor e sua Família cultivam algum produto que será vendido na cidade mais próxima, mas o dinheiro que recebem é suficiente apenas para garantir a subsistência deles. Não há excedente de capital que lhes permita buscar melhorias nas técnicas de cultivo e aumento do produtividade.
Esse tipo de agricultura é comum em áreas distantes de grandes centros urbanos, onde a terra é mais barata, em função das grandes dificuldades de comercialização da produção. Nesse sistema, predominam as pequenas propriedades, cultivadas em parceria. Existem também os posseiros, agricultores que simplesmente ocupam terras devolutas.
RESUMINDO:
*Descapitalizada;
*Pequena/média propriedade;
*Mão-de-obra familiar;
*Normalmente pratica queimada;
*Técnicas rudimentares;
*Baixa produtividade.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Juremir, Sarney e Renan
Sarney mudou aquela chavão segundo o qual não se pode enganar todo mundo o tempo todo. Ele pode. Afinal, como disse o Lula, Sarney não é um homem comum. Ele é um homem-boi. Pensando bem, ele tem um jeito de sapo-boi. Um boi nunca me engana. Sarney me cativa. Ele tem aquele jeito manso de boi cansado, aquele olhar profundo de bovino filosofando, aquele passo lento de senador que conhece todos os atalhos para fugir da lavoura. Toda vez que vejo Sarney na TV, eu penso: “Lá se foi o boi com a corda e a tua égua com os arreios”. O proletariado extinto. O boi fugiu para o mato. Só ficou o Sarney pastando solto. O Brasil é um curral.’
Carvão Mineral
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Os estágios ou tipos de carvão mineral deacordo com o teor calorífico são:
Turfa: é a primeira fase, refere-se a deposição e putrefação dos restos vegetais em ambientes de várseas ou pântanos. Apresenta baixo teor calorífico.
Linhito: É o segundo estágio, trata-se de material escuro que ainda apresenta elevado percentual de água e baixo percentual de carbono.
Hulha: É a terceira etapa, ou carvão propriamente dito. É sólido. Tem cor negra e pode ser transformado em coque (carvão metalúrgico)
Antracito: É o último estágio, apresenta elevado teor de carbono (90 a 96%), cor negra., brilho vitreo e elevada dureza. É muito utilizado para o aquecimento doméstico.
As usinas termelétricas, as indústrias e os altos-fornos siderúrgicos estão entre os consumidores de carvão mineral.
Nosso país possui poucas jazidas carboníferas e de teor calorífero mais baixo do que o carvão do hemisfério norte. As jazidas de carvão são encontradas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. As maiores reservas estão no Rio Grande do Sul, mas a maior produçã o é a do Estado de Santa Catarina.
AMAR
domingo, 12 de julho de 2009
Correntes Oceânicas
A atmosfera em contato com essas massas de água entram em equilíbrio térmico com a superfície. Por isso, as correntes tem grande efeito sobre o regime térmico e hídrico (chuvas) na faixa litorânea dos continentes.
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Amar é Ter Alguém
Olhar para dentro de si mesmo, e dizer:
Eu quero alguém para ser feliz...
É viver intensamente um grande amor.
É sonhar com uma gota de realidade,
e realizar uma gota desse sonho.
É estar presente até na ausência.
Amar é ter em quem pensar.
É razão que ninguém teria razão para nos tirar.
É ser só de alguém e nunca deixar esse alguém só.
É pensar em você tão alto a ponto de você escutar.
Amar é ir até a morte.
É acordar para a realidade do sonho.
É vencer através do silêncio.
É ser feliz até com um pouco quando,muito não é bastante.
Amar é dar anistia ao seu coração.
sonhar o sonho de quem sonha com você.
É sentir saudades.
É chegar perto na distância.
Amar é a força da razão.
É quando os momentos são eternos.
Amar é ser adulto e se sentir criança.
É viver a vida em versos e ao inverso.
É a maior experiência na vida de um homem.”
Paulo Fuentes
sábado, 11 de julho de 2009
FORMA DA TERRA
Esse formato acrescentado das irregularidades locais é chamado geóide. Existem modelos matemáticos para descrever localmente o geóide.
Corpos grandes como a Terra possuem campo gravitacional suficiente para aglomerar a matéria e distribuí-la de modo a que a energia acumulada seja a menor possível. Pode-se mostrar matematicamente que o formato esférico é o que leva ao estado de menor energia possível. Em corpos menores o campo gravitacional não é grande o suficiente para vencer as forças de coesão do material ali presente. É o caso de asteróides e cometas cujo formato está mais para formas de "feijão" ou "rochas" encontradas na superfície terrestre.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
FOLHELHO PIROBETUMINOSO
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O xisto ou folheto pirobetuminoso é uma rocha sedimentar que contém, em sua matriz mineral, um complexo orgânico denominado querogênio, que se decompõe sob o efeito de calor produzindo óleo e gás. A formação Irati (formação geológica da Bacia do Paraná) de onde é extraída a matéria-prima, concentra um dos maiores recursos mundiais de xisto. A reserva conta dois bilhões de barris de óleo, 25 milhões de toneladas de gás liquefeito de 68 bilhões de toneladas de gás combustível.
Cantiga para não morrer...
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terça-feira, 7 de julho de 2009
Conflito étnico em Xinjiang
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O mais violento confronto étnico em décadas atinge a região noroeste da China. A violência teve início quando a Polícia tentou dispersar uma manifestação pacífica de uigures, que pediam justiça por dois trabalhadores mortos no mês passado em uma fábrica de brinquedos, num choque com colegas de trabalho da etnia han.
A manifestação, que começou de forma pacífica no último domingo (dia 5 de Julho), logo se tornou uma batalha de civis contra policiais, que deixou pelo menos 156 mortos e mais de 800 feridos.
As tensões entre turcos uigures e chineses han têm crescido na província de Xinjiang. Os muçulmanos uigures - originários da região - ainda são maioria, mas afirmam ser protelados nos empregos pelos han - majoritários no país -, que ocupam cada vez mais esse território.