quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sistemas Agrícolas


“Cerca de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo, a maioria na África e na Ásia. O problema continuará existindo enquanto a tecnologia, o capital e as elevadas produções de alimentos estiverem concentrados em países ricos e bem alimentados. Muito pouco sobrará para a multidão de famintos, excluídos das técnicas, das melhores formas de cultivo, e conseqüentemente, do alimento que os salvará da miséria.”
Jacques Diouf - Relatório sobre a fome no mundo 2002 – FAO / ONU


Os sistemas agrícolas e a produção pecuárias podem ser classificados como intensivos ou extensivos. Essa noção está ligada ao grau de capitalização e ao índice de produtividade, independentemente do tamanho da área cultivada ou de criação. As propriedades que, através da utilização de modernas técnicas de preparo do solo, cultivo e colheita, apresentam elevados índices de produtividade e consegue explorar a terra por um longo período de tempo, praticam agricultura intensiva. Já as propriedades que se utilizam da agricultura tradicional – aplicação de técnicas rudimentares, apresentando baixo índice de exploração da terra e obtendo, assim, baixos índices de produtividade – praticam agricultura extensiva.
Na pecuária, por exemplo, o rendimento é avaliado pelo número de cabeças por hectare. Quanto maior a densidade de cabeças, independentemente do gado estar solto ou confinado, maior a necessidade de ração, de pastos cultivados e de assistência veterinária. Com tudo isso, há um aumento da produtividade e do rendimento, que são características da pecuária intensiva. Quando o gado se alimenta apenas em pastos naturais, a pecuária é considerada extensiva e geralmente apresenta baixa produtividade.

· Intensivo:
*Principais agentes: capital e trabalho;
*Agente secundário: terra;
*Alto rendimento por hectare;
*Países desenvolvidos.


· Extensivo:
*Principal agente: terra
*Pouca mecanização
*Baixo rendimento por hectare*Países subdesenvolvidos

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